''Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse agradável para mim: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou isso de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio. ''

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sob o Sol da Toscana


Claro, eu não poderia deixar de postar um comentário particular. Tive a oportunidade maravilhosa de assistir ao lado de minhas preciosas amigas,o filme: Sob o Sol da Toscana. Filme impressionante e que rendeu muitos comentários em blogs, percebi isso na hora de procurar uma gravura referente ao filme no google.
Achei de fato incrível todas as reviravoltas que acontece com a vida de Francis, a protagonista, e como parece comum tudo que lhe acontece, aquela sensação de que tudo está acabado e de desmotivação da vida. O incrível que eu achei foi o jeito do qual ela superou tudo de ruim que lhe aconteceu. Isso nos ensina, ou melhor, nos mostra que temos que seguir sempre avante por mais ruim que seja certas circunstâncias, haverá sempre uma oportunidade, aquela luzinha no fim do túnel e claro, que amigos maravilhosos ela  têm.


Apesar da beleza da superação e aprendizado, não posso ter a liberdade de dizer que este é o melhor filme que assisti, só sei que ele irá para a minha lista de filmes que pretendo assistir várias vezes seguidas.


O filme mostra que devemos seguir nosso caminho mesmo estando tudo muito complicado e tirar forças de tudo que é lugar e lutar por nossa alma, vale muito a pena viver.
Olhando para o meu passado vejo que em muitas situações fui 'Francis', lembro-me quando perdi a esperança, me deparei com frustrações e como a queridinha do filme, eu tive bons amigos para me ajudar a reerguer, e sim, eu me reergui.  Na vida sempre terá situações complicadas, difíceis de digerir, mas, tudo pode mudar para melhor ou para pior, isso depende da forma que encaramos a vida. Como deve ter sido difícil para Francis toda aquela situação, traída pelo marido e ainda tendo que engolir o fato dele ficar com a casa e com a outra, porque claro, a outra quer morar onde tem boas escolas para os seus futuros filhos.
Eu me atentei a um detalhe no filme que soou como um tapa em mim, ela deixou tudo para traz, que força teve essa mulher, ela não levou mobília, nada, apenas livros e um vaso azul, ela não se prendeu ao passado, creio que sabia lá no fundo que precisava largar tudo aquilo e recomeçar. É necessário desabafar, creio que sofrer as vezes faz bem, não estou falando besteira, mais o que quero dizer na verdade é que quando estamos muito triste, devemos parar um pouco para pensar em tudo, ficar um pouco sozinha, chorar também ajuda a lavar o espírito, mais isso não pode durar muito tempo, porque a vida não espera para ser vivida, ela caminha com o tempo, e muitas das vezes o tempo é curto para contemplar tanta beleza.


Esse filme me deixou com inveja, quanto lugar bonito meu Deus!!!!
Frase no filme que amei: Construa os trilhos da vida mesmo que ainda não haja um trem.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Maravilhosamente bem


 

Sempre, desde bem pequena, eu tinha um sonho: morar sozinha, ser independente. Lógico, fui comprando a idéia aos poucos, começando com as propagandas de sapatos,agência de viagens, de perfumes, sabonetes e até absorventes.
Lembro-me bem de uma certa ocasião, eu tinha menos de nove anos de idade, abri uma revista da Marrie Clarie e na última página tinha um anúncio de absorvente, acho que era da marca Sempre Livre. No anúncio estava uma garota andando de bicicleta em um parque com os braços abertos e um belo sorriso dando a idéia de liberdade. Incrível, além da segurança que ela passava do absorvente, ela também transmitia uma sensação de vida perfeita. A garota seguia a linha padronizada pela sociedade de beleza, usava uma bermudinha bem curtinha acentuando as curvas do seu corpo, os cabelos eram bem sedosos como os da propaganda da linha Garnier Fructis. Uma simples foto transmitia uma vida perfeita, melhor, a vida que eu queria. 
Nela vi uma garota confiante em si, dessas que tem uma alimentação saudável por opção, que faz exercicios fisicos, que hidrata os cabelos no final de semana, inteligente com boas notas na faculdade, uma garota que tem muitos amigos divertidos e engraçados, e o melhor, um namorado perfeito que a presenteia com flores e a leva a ótimos restaurantes. Imaginei também que era uma garota/mulher independente, tinha seu salário no fim do mês, pagava suas contas, era auto-suficiente, tinha sua própria decoração em casa e poderia receber seus amigos a qualquer hora. Era livre e ditava suas próprias regras. Mesmo eu sendo muito nova aderi alguns problemas na vida da tal garota do absorvente, imaginei ela tendo brigado com sua melhor amiga e ficar chorando em casa assistindo um filme, ou até mesmo brigado com o namorado por  coisas tolas, poderia também sofrer um pouco com a ausência dos familiares e ficar relembrando um jantar familiar, imaginei tudo, menos o fato que dinheiro é muito dificil de conseguir, e que pagar as contas não é tão lindo como nos contos de fada de uma aborrecente de 15 anos.
Morar sozinha é aprender a lidar com você mesma. É se aguentar. Acredite, isso é pior que lidar com a sua chefe de TPM e a conta bancária não rende tanto quanto gostariamos.
Amadureci a idéia de morar sozinha com o tempo e com situações. Não me mudei por culpa dos absorventes, mais eles foram uma espécia de objetivo, claro, queremos estar bem, queremos comprar a idéia que seremos feliz para sempre e que haja o que houver superaremos da melhor maneira possível, afinal, essa idéia vende muitos produtos que muitas das vezes não tem nem tanta utilidade.
1º problema: a casa
2º problema: a mobilia
3º problema: os gastos do mês
4º problema: o salário no fim do mês
Ok, tudo certo. Então agora faça as malas e se aguente.

Perdi minha mãe muito nova, eu tinha apenas 8 anos de idade, fui muito bem acolhida pela minha tia. Sim, fiquei para titia aos 8 anos. Graças a ela aprendi a cozinhar, lavar roupas, limpar a casa, etc. Não é engraçado, mais muitas pessoas não sabem fazer nada e resolvem gritar idependência.Juro, sinto muita dó.
Com um emprego razoável e um bom tempo de carteira assinada diante de várias situações vi que já era hora.
Feliz e empolgadíssima dividi isso com quem me criou, a titia e claro o namoradão. Aos poucos fui comprando a mobília, o jogo de jantar foi o primeiro junto com a maquina de lavar roupa. Assim foi indo. Já com casa própria pulei para dentro.Era o meu cafofo. Um apartamento pequeno, mais pra mim, muito grande. Tinha dois quartos, um banheiro, sala e cozinha. Empolgante!
A princípio parece que está tudo bem. Lidar com as contas, com os gastos que não esperávamos é broxante. Acontece dos gastos sairem do controle e na hora BUMMM !!!! Pode ser um pneu que você tem que trocar, uma roupa que você comprou e na hora de pagar, puts apertei,comida,comida, santa comida. Até você calcular ao certo os seus gastos, vai desfrutando dos cadáver na geladeira.
Fora a solidão, lidar com a solidão não é nada legal. Acredite, ninguém vai enfiar na sua casa, e se isso acontecer, cuidado. Suas amigas tem afazeres, então se contente com alguns finais de semanas e visitas rápidas durante a semana. O namorado é namorado, ele não mora com você e não vai dormir na sua casa todas as noite, e se isso acontecer cuidado, pode comprometer os seus planos e atrapalhar o namoro.

A mudança de hábitos no começo é interessante, você vai se adequando a você e se descobrindo. Isso de fato é lindo. Você descobre que gosta da pia limpa sem vasilhas sujas, e como diz uma amiga bloggueira, a cozinha não tem um botão auto-limpante então vá a luta queridinha,e ai ai ai, banheiro molhado é o fim, toalha molhada em cima da cama nem se fala, o cheiro não fica bom. Assim você personaliza seu espaço no universo.Os horarios vão se formando com o tempo. Você já se programa de maneira incrível. Tem aquele programa que você assiste quando chega do trabalho, e detalhe, não precisa ter guerra porque ninguém vai disputar o controle remoto com você. Cozinhar, ame ou deixe-a, aí sim vai descobrindo os horizontes dos sabores, inventando pratos praticos e baratos.
Hoje me vejo nessa canção vibrante, já com bagajem de quem vai mudar de país, já sei muito bem o quanto sou chata, que tenho tendência a gastar dinheiro com coisas superfulas, descobri que adoro comprar coisas para casa e produtos de higiene pessoal, tem a embalagem bonita e cheiro bom: -acho que vou levar?! Estou trabalhando o controle emocional e estou indo muito bem, obrigada. Descobri que é preciso ser brava as vezes e dizer NÃO. Nunca deixe todas as coisas fluirem naturalmente, o resultado nem sempre é legal, tem que se impor diante das coisas, muitas pessoas não se mancam e podem não se mancarem nunca. É preciso ser prudente, mulher sozinha é alvo de muita coisa, coisas da qual nunca paramos para analisar. 
Hoje posso dizer que não sou a garota do anúncio de absorventes, mais estou maravilhosamente bem. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ser



Como não amar a vida?
As possibilidades dançam em minha frente. Eu só consigo pensar como será daqui para frente. Eu não entendo bem como vou me sentir. Só sei que aconteça o que acontecer, quero prosseguir feliz.Ter muito o que realizar gera grande expectativa. Eu amo ser somente quem realmente sou. Não posso me permitir mudar isso. Ser, apenas ser o que sou. É  exatamente a minha meta de vida eterna.
O futuro envolve tudo que faço hoje, agora. Por isso quero correr bastante, sentir o sol iluminando meu rosto, a brisa tocando meus cabelos. Quero usufruir dessa vida tudo que tenho direito. Quero muito ser feliz, não só agora, mais sempre. Quero ser feliz mesmo quando tudo estiver dando errado, quero ser feliz mesmo estando sozinha em um quarto. Ser feliz é uma decisão. Nós escolhemos como reagir. Um dia ouvi uma história sobre um senhor que estava a beira da morte em uma cama de hospital. Ele sorria e brincava com os enfermeiros mesmo sabendo que estava em uma situação bastante complicada. A enfermeira sem entender a alegria do paciente lhe perguntou se ele não estava ciente da sua situação e se não estava assustado com tudo aquilo. Ele respondeu com um belo de um sorriso: Eu sei, mais escolhi ser vivo e feliz,e você, vai me tratar como um paciente morto ou vivo? Bem, isso fez toda a diferença. Graças a isso, a enfermeira lutou por ele e assim ele se recuperou.
Como não temer o futuro? Meu maior medo é não chegar lá como eu gostaria. As possibilidades sabem dançar na nossa frente. As novidades se vestem com cores radiantes. Vendo tudo isso eu apenas flutuo com a minha imaginação bem fértil. O momento de reflexão é divino. Nos protege e nos ensina. Contemplar o espaço é necessário. A minha vontade é de gritar para que eu ouça em bom tom o quanto estou viva.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Janeiro

Incrivelmente o tempo passa, mais rápido do que pensamos. Enfim, Janeiro. Como todos os inícios de ano a expectativa é grande. Mais também, como não seria? Tenho clareza de todos os anos anteriores, nunca anos bons ou ruins ,mais bons e ruins. A mistura é grande. As realizações, os aprendizados, as frustrações, o entusiasmo, o engano e a verdade, estão embalados em anos. Esse ano não será diferente. O que realmente quero é crescer de maneira positiva, e tenho consciência que nem tudo será rosas. As minhas deficiências eu quero superar, nem que seja só um pouco. Esse ano quero dar um salto em meus projetos. Expandir minha mente. Não posso me deixar passar tanto tempo enclausurada. Preciso me abrir mais para o mundo, eu sei disso. Minha meta é me permitir.
Ano passado comecei uma lista um pouco incomum. Peguei um caderno e separei uma matéria para mim, nela fiz uma lista, coloquei todas as coisas que passaram na minha cabeça que eu quero fazer antes de morrer. Nela coloquei os livros que quero ler, filmes que quero assistir, viagens que um dia creio que vou fazer.
Ultimamente tenho notado a minha falta de preocupação com a minha saúde. Então graças a essa minha percepção vou dar um jeito nisso. Notei que não tenho bons hábitos, quase não como frutas, verduras, bebo pouca água durante o dia, não uso protetor solar, não faço exercícios físicos, meu Deus, vou morrer cedo se eu continuar assim. Graças a meu bondoso Deus meu metabolismo é diferente. Imagine, acho que o fato de eu ainda ser jovem a beleza até se sobressai diante de toda essa maldade cometida por mim. Agora no lado social, tenho notado durante um reflexão que não vou muito bem. Alias, eu ainda não sei. Tenho, claro, ótimas amigas e um namorado maravilhoso. Nasci velha. Gosto de coisas leves, quase não conheço pessoas novas, porque fico muito em casa. Meus passeios são pacatos,como eu. Não que eu esteja achando ruim, pelo contrário, estou tão contentada com isso que me assusta. Acho que preciso dar uma sacudida nos programas. Então está aí a minha dica para esse ano que se inicia: vou mais ao cinema, quero locar os filmes antigos clássicos que eu ainda não vi, quero assistir uma orquestra sinfónica sempre que possível, ir a uma peça de teatro de vez em quando, aprender a tocar algum instrumento musical, ler os livros que sempre quis ler, voltar a pintar quadros e traçar uma planos de estudo com horários mais precisos.
Bem, se neste ano eu honrar tudo que está aqui, será maravilhoso.
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