''Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse agradável para mim: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou isso de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio. ''

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Soltando a Franga


Aproveitando a primeira semaninha de férias fui à Brasília ver meu 'gatão', curtir a sogrinha e toda a renca instalada por aquelas bandas de lá. Maravilhoso. Descansei, dei voltinhas no shopping, assisti filminhos engraçados no cinema com a galera e conheci um tal lugarzinho estranhamente nostálgico.

De supetão fui convidada pelo 'namorido' a curtir uma noite em uma tarbeninha animana.
Estava um pouco cansada, tinha andado o dia inteiro, morrendo de frio e pensando em dormir, resisti, fazendo uma carinha de ''tem dó de mim'' para o 'namoridinho'. Mais não foi o suficiente. Para não passar por sem graça, acenei um sim junto a um sorriso amarelo,  pensei: ' ah, vai ser rapidinho, faço uma social e volto logo para o descanso noturno tão esperado'. Então, dei um tapa no visual e vesti uma armadura contra o frio que supus que me atacaria em alguns minutos.
Entrado no tal lugarzinho de nome um tanto engraçado, fui apreciando o bom som dos anos 60, 70, 80, 90 e me deslumbrando com o bom gosto da decoração. Caramba, que lugar legal! Pensei.

Havia um mini palco e uma galera de espírito jovem pulando e fazendo passos ultrapassados seguidos de mímicas, dessas das quais treinamos dentro do quarto com a porta fechada ouvindo aquela musiquinha boa.
Pedi uma cerveja e fiquei observando a alegria daqueles cangurus saltitantes. Morrendo de vontade de entrar na dança mais morrendo de vergonha, comecei a chegar mais perto da muvuca, dura como uma pedra, agarrada no braço do 'amore'. E nessa me passou uma coisa na cabeça. Como sou besta! Está todo mundo animado, alegre e se divertindo, quem ali vai perder tempo me julgando ou me reparando?

Ah, rapidinho dei um jeito de me livrar de alguns incovenientes, larguei a bolsa dentro do carro junto a uma parte da armadura contra o frio e caí na dança. Pulei como uma maluca de pileque, inventei passinhos bregas e gritei 'Irhuuu' a cada música boa que me lembrava um pedacinho do meu passado. E olha que todas as músicas que tocaram naquele lugarzinho me lembrava algo especial, como alguns amigos do colégio, uma época, uma situação, enfim, aquilo estava 'bom pra caramba'.
O tal 'social' durou até a banda ir embora. Mais juro, eu queria mais!!!!!Soltei a Franga, sem julgamentos!!!

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