''Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse agradável para mim: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou isso de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio. ''

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A casa caiu, perdas sem ganhos


Como não é novidade, adoro escrever borracha, e não é só aqui não. Tenho vários caderninhos, desses pequenininhos os quais vivia escrevendo versinhos ou apenas blá blá blás de gente louca, também colocava contas, o gasto do mês, o que penso em comprar e várias outras coisas que só gente desorientada escreve. Por escrever aleatoriamente, em páginas desordenadas acabei com o espaço dos pequenininhos caderninhos tendo que migrar para um desses de 10 matérias. No rítimo de sempre coloquei os blá blá blás que só eu com esse cérebro de mexerica poderia colocar. Registrei paranóias de solidão, carência, saudade, dei uma de Clarice Lispector, rabisquei telefones, fiz arte, coraçãozinho e oscambau. Fiz tudo aquilo que eu morreria se alguém visse. Ainda mais, se fosse alguém do meu círculo do qual tendo me entrosar como uma intelectual, a faculdade. E foi assim que a casa caiu.

Na minha insanidade diária, foi justamente a noite que meu cérebro parou de trabalhar, acho que foi o desespero das provas.Naquela onda de 'ai meu Deus', saí correndo da sala sem meus materiais. Como? Gente não tenho idéia. Como fiz isso? Como vou embora sem nada? Acho que era de fato para lascar a minha reputação. E o mais estranho, o que deu nessa minha cabeça de levar o meu precioso caderno de baboseira para a faculdade? Não sei, juro que não sei.
O pior foi que só dei falta de tudo um dia depois, porque não foi só meu precioso caderno que ficou, foram apostilas todas coloridas com marcadores de todas as cores existentes no meu estojim, folhas, e muitas, muitas anotações importantes.
Quando dei falta saí desorientada nos achados e perdidos, morrendo de vergonha, porque como eu esqueço meus materiais?!! Infelizmente não achei nem o cheiro.

Oh ..quanta falta você me faz caderninho, e quanta vergonha sinto. Quem será que pegou? Aí meu Deus, será que esse indivíduo vai me devolver? Será que finjo que não é meu ou será que coloco uma plaquinha na sala de 'me devolvam'?
Bem minha última esperança é amanhã. Tomara que quem pegou seja uma menina legal que não me ache uma louca.
 Vixeee ... e se estiver com meu professor de Civil?

Um comentário:

  1. Ainda bem que saiu tudo bem. De fato meu caderninho foi parar nas mãos do meu professor, mais acredito que ele nem chegou a mexer. Foi logo quardando em seu armário. Uff, menos mal. Pelo menos estou alimentando de que meu querido professor não tenha visto nada de anormal e continue me vendo como uma aluna normal.

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